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    Práticas da matemática moderna no Curso de Licenciatura: uma perspectiva histórico-cultural

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    Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=1830&dd99=view&dd98=pbO presente estudo, parte da pesquisa em andamento no Programa de Pós-Graduação –Mestrado em Educação – da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, tem como objetivo compreender as finalidades das práticas de Matemática Moderna efetivadas no curso de Licenciatura em Matemática em uma instituição de ensino superior no interior paranaense, turma-1970-1973, período em que o Movimento da Matemática Moderna encontrava-se em plena expansão nos cursos de Licenciatura em Matemática no Brasil. O estudo, de abordagem histórica, utiliza conceitos da história cultural, referenciados em Chervel ( 1990), Certeau ( 1989) e Julia ( 2001). As práticas pedagógicas de Matemática Moderna, vivenciadas no curso investigado, foram caracterizadas a partir dos dados obtidos nos arquivos da instituição, em documento escolar fornecido por licenciando, ex-aluno do curso investigado, contendo anotações de aulas, conteúdos e exercícios desenvolvidos em sala de aula na disciplina Fundamentos da Matemática Elementar, além de depoimentos de ex-alunos da referida turma. Nas análises são contemplados os conteúdos de Matemática Moderna priorizados pelo professor formador, a bibliográfica recomendada aos licenciandos, o material didático utilizado nas aulas e os procedimentos didático-metodológicos. As análises preliminares apontam que a Matemática Moderna foi introduzida no curso de Licenciatura pela disciplina Fundamentos da Matemática Elementar, orientada por uma concepção formalista de ensino de Matemática, com a finalidade de repassar e ampliar a compreensão dos modernos conteúdos matemáticos trazidos pelo movimento, contribuindo para o melhor desempenho docente dos formandos, professores que na época já se encontravam em exercício nas escolas de primeiro e segundo graus do estado do Paraná

    Estudo histórico comparativo das práticas de apropriação do movimento da matemática moderna no Brasil e em Portugal

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    Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/3752/3152Buscando compreender a propagação inicial do Movimento da Matemática Moderna, no Brasil e em Portugal, o artigo apresenta um estudo histórico comparativo das práticas de apropriação do referido movimento de dois renomados educadores matemáticos, reconhecidos como pioneiros na modernização da matemática da escola secundária: Osvaldo Sangiorgi, no Brasil, e José Sebastião e Silva, em Portugal. As fontes são constituídas na produção didática dos respectivos difusores do movimento, na década de 1960, como: livros didáticos de Matemática Moderna e Guias para o Professor. A base teórico-metodológica fundamenta-se nos aportes teóricos de Michel de Certeau, Roger Chartier, Dominique Julia e Marcel Detienne. O estudo destaca a relevância das singularidades culturais na construção de mediadores comparativos da história do Movimento da Matemática Moderna

    A matemática moderna nas escolas do Brasil: um tema para estudos históricos comparativos.

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    Disponível em:http://www.redalyc.org/pdf/1891/189116273003.pdfEste artigo tem por objetivo defender a necessidade de realização de estudos históricos comparativos, a fim de que seja possível compreender a herança deixada nas práticas pedagógicas do ensino de matemática no Brasil, pelo chamado Movimento da Matemática Moderna. O texto considera referenciais teórico-metodológicos da história cultural, a partir dos quais justifica a necessidade de que sejam realizadas investigações em diferentes cidades brasileiras nas quais foram criados grupos de divulgação e pesquisa da matemática moderna

    O ensino de matemática veiculado em livros didáticos publicados no Brasil: conjuntos numéricos e operações na coleção moderna de Osvaldo Sangiorgi

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    O artigo analisa a inserção de novos conteúdos, as alterações de tópicos e de propostas de ensino dos mesmos, nos livros didáticos produzidos pelo professor Osvaldo Sangiorgi a partir do Movimento da Matemática Moderna no Brasil. Esta coleção que teve grande penetração nas escolas brasileiras pode ser co nsiderada uma referência importante para o estudo histórico do ensino de Matemática no período da Matemática moderna, a partir da década de 60. As análises revelam sobretudo a ênfase nas estruturas algébricas e as inovações metodológicas propostas na obra

    Marcas históricas da matemática moderna no Brasil

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    Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=600&dd99=view&dd98=pbO Movimento da Matemática Moderna, desencadeado no Brasil, especialmente em 1960 e 1970, provocou mudanças significativas nas práticas escolares. No entanto, ainda não conhecemos o alcance e as implicações dessas mudanças nas práticas pedagógicas de Matemática. O presente artigo, ao focalizar aspectos históricos desse movimento, aponta formas de sua apropriação pela comunidade científica brasileira como também tenta localizar formas possíveis de inserção das idéias modernizadoras na materialidade do cotidiano escolar. Inicialmente, focaliza antecedentes do Movimento da Matemática Moderna, analisando ações desencadeadas pela comunidade científica em prol da propagação do movimento que “revolucionou” o ensino de Matemática, especialmente, ações efetivadas pelos participantes dos Congressos Brasileiros de Ensino de Matemática, realizados no Brasil, na década de 50. Em seguida, localiza, nas provas de Matemática do Exame de Admissão ao Ginásio aplicadas, no Estado de São Paulo, no período de 1931 a 1969, vestígios das alterações ocorridas no ensino de Matemática, durante esse período. Finalmente, mostra formas de incorporação das idéias da Matemática Moderna nas práticas escolares, utilizando relatos de dilemas vividos em sala de aula por uma protagonista do movimento nos anos 60. Ao desvelar aspectos da penetração do movimento na escola brasileira, o presente estudo sinaliza para as implicações e conseqüências na experiência matemática dos agentes escolares, destacando a importância e a necessidade de ampliação de estudos culturais acerca da vida e morte desse movimento, que assustou pais e ocupou, de forma exagerada a cabeça dos alunos, com uma simbologia rigorosa e abstrata, que em nada enriqueceu a formação científica do cidadão

    GRUEMA: uma contribuição para a história da educação matemática no Brasil

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    Villela, Lucia Maria Aversa “GRUEMA”: uma contribuição para a história da Educação Matemática no Brasil / Villela, Lucia Maria Aversa. – São Paulo: [s.n.], 2009. 223.f ; il. ; 30cm Tese (Doutorado) – Universidade Bandeirante de São Paulo, Curso de Doutorado em Educação Matemática. Orientador: Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente 1. História das disciplinas escolares 2. Movimento da Matemática Moderna. 3. Livro didático I. Villela, Lucia II. “GRUEMA”: uma contribuição para a história da Educação Matemática no Brasil.Com base na história cultural (BLOCH; CERTEAU; LE GOFF; GEERTZ e CHARTIER) e desejando contribuir para o traçado da história da cultura escolar e história das disciplinas (JULIA e CHERVEL), este trabalho assenta-se na produção historiográfica sobre manuais didáticos (CHOPPIN) de matemática (VALENTE). Desenvolve-se a partir de arquivos e documentação escolar. Tem por objeto duas coleções de livros didáticos publicadas no Brasil pela Companhia Editora Nacional, durante o Movimento da Matemática Moderna (décadas de 1960-70). São elas: a Coleção Curso Moderno de Matemática para as Escolas Elementares (publicada de fevereiro de 1967 a maio de 1974), assinada por Anna Franchi, Lucília Bechara e Manhucia Perelberg Liberman, e a Coleção Curso Moderno de Matemática para o Ensino de 1º Grau (de março de 1972 a agosto de 1980), cuja autoria esteve associada à sigla GRUEMA – Grupo de Ensino de Matemática Atualizada, tendo sido elaborada por Anna Averbuch, Anna Franchi, Franca Cohen Gottlieb, Lucília Bechara Sanchez e Manhucia Perelberg Liberman, com consultoria de Luiz Henrique Jacy Monteiro. A presente pesquisa oficialmente iniciou-se em março de 2007, embora isto tenha ocorrido de fato em agosto de 2006. Tem por questão central demarcar historicamente o papel exercido por tais manuais no processo de escolarização da Matemática Moderna no ensino que hoje, no Brasil, é denominado fundamental. O estudo conclui por revelar o papel do “GRUEMA” como uma mostra significativa na emergência das educadoras matemáticas no Brasil

    O movimento paranaense de matemática moderna: o papel do NEDEM

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    Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=581&dd99=view&dd98=pbNo final da década de 50, o impacto produzido pelo lançamento do Sputnik preocupou não somente o governo americano, mas também educadores de várias partes do mundo envolvidos com a formação científica da população. O êxito científico e tecnológico alcançado pelos russos ampliou a preocupação de vários países com a educação matemática oferecida à população, gerando um movimento internacional de reformulação do ensino de Matemática, conhecido como Movimento da Matemática Moderna, uma tentativa que nos anos 60 e 70 procurava superar o ensino tradicional que até a década de 50 privilegiava a matemática clássica, o modelo euclidiano, a visão platônica. No Brasil, esse movimento foi liderado pelo grupo paulista – GEEM - coordenado por Oswaldo Sangiorgi, incentivando a criação de grupos de estudos em vários estados com vistas à modernização da Matemática ensinada no ensino primário e ginasial (hoje Ensino Fundamental). No Paraná, o disseminador do Movimento da Matemática Moderna foi o NEDEM – Núcleo de Estudos e Difusão do Ensino da Matemática – criado e coordenado por Osny Antonio Dacol, diretor do Colégio Estadual do Paraná. Trabalhando inicialmente com classes experimentais no maior colégio do estado, o NEDEM elaborou sua proposta de Matemática Moderna que, posteriormente, foi publicada em duas coleções de livros didáticos que passaram a ser adotadas pelas escolas paranaenses durante mais de duas décadas. Tais iniciativas marcaram significativamente o ensino de Matemática no Paraná. A repercussão do movimento teve seu auge na década de 60 e no final de 1970 e mesmo com a extinção do grupo, as sementes plantadas pelos integrantes do NEDEM deixaram marcas na história da educação matemática paranaense, especialmente pelo intenso e democrático trabalho de difusão do movimento no ensino público do Paraná

    Matemática moderna en E.G.B.

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    A apropriação da matemática moderna na escola técnica federal do Paraná nas décadas de 60 e 70

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    Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=2445&dd99=view&dd98=pbO estudo aborda a apropriação da Matemática Moderna na EscolaTécnica Federal do Paraná, nas décadas de 60 e 70, período auge dedisseminação do Movimento da Matemática Moderna, cuja finalidadeera adequar a matemática escolar aos desafios impostos pelodesenvolvimento científico e tecnológico. A partir de uma perspectivahistórica, fundamentada em Certeau (1982), Chartier (1990) e Julia( 2001),o estudo constituiu suas fontes a partir de documentos escolares,localizados nos arquivos da ETFPR, além de documentos normativos,como os Boletins Informativos da CBAI (Comissão Brasileiro-Americanade Educação Industrial) que forneciam direcionamentos ao ensinotécnico no país. O estudo conclui que apesar de manter convênio como Colégio Estadual do Paraná e participar do NEDEM ( Núcleo deEstudo e Difusão do Ensino de Matemática ), grupo que liderou epropagou o movimento no Paraná, a ETFPR não priorizou, em seusprogramas, o ensino da Matemática Moderna. Foram poucos os vestígiosde apropriação das idéias modernizadoras do MMM encontrados nos documentos analisados e confirmados nos depoimentos de exprofessorese de ex-alunos da referida escola. No auge do MMM, acultura escolar da ETFPR foi marcada, de forma significativa, pelasiniciativas docentes voltadas à elaboração de material didático apropriadoàs reais finalidades dos cursos técnicos que naquele momentoempenhavam-se em aproximar a matemática escolar à cultura técnica,transformando-a em ferramenta útil para a urgente formação de mãode-obra necessária ao desenvolvimento industrial e tecnológico do país

    A apropriação da matemática moderna na escola técnica federal do Paraná nas décadas de 60 e 70

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    Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=2445&dd99=view&dd98=pbO estudo aborda a apropriação da Matemática Moderna na EscolaTécnica Federal do Paraná, nas décadas de 60 e 70, período auge dedisseminação do Movimento da Matemática Moderna, cuja finalidadeera adequar a matemática escolar aos desafios impostos pelodesenvolvimento científico e tecnológico. A partir de uma perspectivahistórica, fundamentada em Certeau (1982), Chartier (1990) e Julia( 2001),o estudo constituiu suas fontes a partir de documentos escolares,localizados nos arquivos da ETFPR, além de documentos normativos,como os Boletins Informativos da CBAI (Comissão Brasileiro-Americanade Educação Industrial) que forneciam direcionamentos ao ensinotécnico no país. O estudo conclui que apesar de manter convênio como Colégio Estadual do Paraná e participar do NEDEM ( Núcleo deEstudo e Difusão do Ensino de Matemática ), grupo que liderou epropagou o movimento no Paraná, a ETFPR não priorizou, em seusprogramas, o ensino da Matemática Moderna. Foram poucos os vestígiosde apropriação das idéias modernizadoras do MMM encontrados nos documentos analisados e confirmados nos depoimentos de exprofessorese de ex-alunos da referida escola. No auge do MMM, acultura escolar da ETFPR foi marcada, de forma significativa, pelasiniciativas docentes voltadas à elaboração de material didático apropriadoàs reais finalidades dos cursos técnicos que naquele momentoempenhavam-se em aproximar a matemática escolar à cultura técnica,transformando-a em ferramenta útil para a urgente formação de mãode-obra necessária ao desenvolvimento industrial e tecnológico do país
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